10 de ago. de 2011

Carro conceito controlado pela mente do motorista

Para muitos, o automóvel é praticamente uma extensão de seu corpo e, para esses aficcionados, só faltava uma maneira de unir suas mentes ao sistema de navegação, em uma simbiose mais que perfeita. Embora essa idéia já fosse frequente em mentes de todo o mundo há tempos, foi, entretanto, o designer sueco Ian Kettle quem resolveu, por ora, contribuir com sua (possível?) realização. E o resultado é o Neuron.

 Neuron (Foto: Divulgação)

Neurônios, para que te quero!

O Neuron é um carro conceito no qual o motorista se conectaria mentalmente ao veículo e o controlaria graças aos impulsos elétricos produzidos pelo cérebro, que seriam convertidos em informações digitais para a condução do carro. Embora essa idéia pareça “viajante” demais, esse tipo de técnica já está presente em alguns campos do conhecimento humano – como na área médica -, e apesar de ainda dando “passos de bebê”, poderá evoluir em alguns anos até o patamar necessário ao projeto de Kettle.
 
Minority Report?
 
Se, por um lado, esta iniciativa conta com uma enorme vantagem - a quase total segurança e extinção de acidentes automotivos - a interface poderia ter acesso a informações e seções mentais do usuário sem seu consentimento. Ao contrário do que muitos cogitam, o designer afirma que seu projeto seria uma forma segura de condução e interação homem-máquina, mesmo que seu carro tenha o potencial de saber o que você pensará ou quer antes mesmo de você perceber.
 
Neuron (Foto: Divulgação)

Estrutura e espaço interno

Não somente o segmento neural chama a atenção no Neuron. Sua porção interna também tem como preocupação a segurança e otimização do espaço para o motorista e passageiros. Para tanto, o “esqueleto” do carro seria construído em metal, tendo como inspiração o design de um peixe espada. Como o motorista não precisaria mais usar volante, pedais e marcha para dirigir, esses itens foram dispensados da cabine, o que garantiria maior espaço. O volume extra poderá ser remanejado conforme a necessidade do usuário, graças à mobilidade interna das parte do Neuron. Em substituição à tradicional lataria metálica, o Neuron contaria com um tipo de “pele” emborrachada, que, além de proteger quem está no veículo de chuvas e demais fenômenos, ainda criaria uma relação interessante entre pessoas e o meio externo, devido à sua transparência.

Cabe frisar que, por ser um conceito automotivo, não há a mínima previsão de um desses chegar à sua concessionária favorita. Contudo, tirando as decepções fugazes que conceitos que não saem do papel trazem, suas (boas e inusitadas) idéias são sempre bem-vindas.

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