Monitorar sinais vitais de pacientes em hospitais hoje em dia exigem equipamentos que podem ser portáteis, mas nem sempre serão fáceis de se transportar. Para facilitar o trabalho dos médicos, cientistas já trabalham há algum tempo em certas técnicas de miniaturização de circuitos que tenham esse fim específico. Em 2008 cientistas japoneses avançaram nessa área ao criar circuitos elásticos. Agora pesquisadores americanos anunciaram outro importante avanço com a criação de circuitos que se adaptam diretamente na pele humana.
Um grupo de cientistas de três universidades (localizadas em Tóquio, Cingapura e Illinois) lideradas pelo professor americano John Rogers anunciou a criação dos chamados eletrônicos epidérmicos, que são uma espécie de tatuagem eletrônica que monitora sinais vitais e podem ser colocadas e retiradas com a mesma facilidade de uma tatuagem temporária, usando apenas água.
Com ela, médicos podem monitorar o progresso de um paciente de forma mais fácil, sem depender de grandes equipamentos e com a mesma precisão. Ao testá-lo na medição de batimentos cardíacos no peito de um paciente, o grupo conseguiu resultados tão bons quanto os de um eletrocardiograma.
Ainda não há uma data para essa tecnologia estar disponível publicamente, mas Rogers já sabe qual o próximo avanço que ele vai tentar implementar nos eletrônicos epidérmicos: celulares de captura de energia solar.
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