Estudos realizados pelo instituto britânico apontam que a proteção é fruto de uma relação mutualística entre os corais e certa espécie de alga. O composto é produzido pela alga e, de alguma forma, transportado para o coral. O surpreendente é que essa proteção solar natural segue adiante na cadeia alimentar: foram encontrados indícios de que peixes que se alimentam nas proximidades dos recifes também contam com o composto em seu organismo, e atuando de forma semelhante.
O atual desafio dos pesquisadores é descobrir de que forma ele é fabricado para, então, reproduzi-lo em laboratório. E há um certo otimismo, já que eles esperam poder iniciar os testes com a versão sintética em cerca de dois anos. Seria uma forma de proteger pele e olhos, e evitar doenças tais como o câncer de pele.
Ao que parece, os humanos não seriam os únicos beneficiados. O pesquisador responsável pelo projeto, Paul Long, imagina que, em alguns anos, a proteção extra contra raios UV poderia ser acrescentada a plantações inteiras. Com organismos mais resistentes, seria possível cultivar plantas originárias de climas mais frios nas áreas tropicais, sem que os malefícios causados pela alta exposição à luz as afetassem.
Via: The Guardian
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